“Meu nome é Pocahontas!”
Bradava o velho em meio à multidão vermelha.
Sentia-se como há quarenta e sete anos atrás
Foram os oito dias mais felizes de sua nova vida
De um velho novo de novo e velho como sempre
Batia no peito e falava alto, falava muito
Perdia a voz, mas nunca parou de falar
De longos cabelos amarrados,
Era comunista de atos e faces, sem assumir,
Que tinha nas veias...
Esse sangue vermelho de todo mundo.
E andava a conversar com todos.
Andava por aí a procurar um canto;
Andava por aí a procurar um canto;
Andava por aí a esperar um conto...
Setembro, 2011
Setembro, 2011
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