Foi roçando a mão entre as pernas da moça
Que teimava em tirá-la
Como se não quisesse ali tal presença,
Como se não tivesse vontade
De enfiar aquela mão toda pra dentro de si
Mas, acatando as ordens do pai
Mantinha as pernas tão fechadas
Como se ali houvesse o maior tesouro,
E, realmente havia.
Mas, tanto esforço é em vão
Pois, assim que tocada na úmida vagina,
Suas brancas coxas se afastaram.
Tão gentilmente que as mãos cansadas
Escorregaram em direção aos lábios
Que em silêncio salivava
Faminta pelo coito,
Sedenta pelo gozo
Que o prazer de ser saciada traz,
Pela frente ou por trás.
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