terça-feira, 30 de agosto de 2011

Desilusão


Após todo esse tempo ao seu lado
De longe pude te ver,
Parada numa imagem
Que teimou em ficar na minha cabeça,
Que já não tão boa
Pensa na demora da sua atenção
Que nunca tardou em não existir.
Em meio a essa mistura de desencontro
A química se mostra inútil,
O sentimento já não é mais moeda de troca
Nesse nosso mundo desiludido
Onde o amor acanhado
Se retira sem dizer adeus.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Palavras mudas


Passei dias sem poder escrever
Minha cabeça estava com preguiça
De colocar as palavras em ordem poética
Mas, eu sabia que tinha algo em mente
Como se gestasse alguma coisa.
Tudo pra afligir ainda mais
Meu pequeno coração de poeta
Que insiste em ver na tinta sobre o papel
Uma forma de ver suas palavras ecoarem,
Que mesmo mudas, no papel
Elas dizem mais que muitas bocas abertas
Que resmungam a ignorância que lhes resta.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sobre Ignorantes e Seus Costumes


Pra que calar a boca?
Se eu posso defecar umas palavras.
O silêncio muita vezes é a sabedoria
Que o ignorante prefere não ver.
Na minha frente muitos versos, muitas palavras
Que eu não entendo, mas fingir eu sei.
Vou desdenhar!
Quem sabe assim pareço culto.
Talvez as pessoas me tenham como bacana.
E eu possa ter (sua) atenção por alguns segundos.
Eu poderia ficar quieto não é?
Não! Vou falar.
Mesmo que sem saber
Vou desmerecer, assim vai aparentar que entendi
E minha ignorância vai se camuflar
Na arrogância da minha falta de conhecimento.
(...)
CALA A BOCA!!!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Estrada

Hoje eu peguei a estrada
Não tinha muito o que fazer
E estava confuso.
Eu peguei a estrada era cedo
O céu estava desbotado ainda,
Com poucos raios de Sol.
Quando eu peguei a estrada
Todos estavam dormindo
E meus pés estavam no chão.
Não havia mais o que fazer
Então eu peguei a estrada.
Eu tinha algo na cabeça,
Mas, meu corpo estava sob controle.
Quando eu disse adeus...
E peguei a estrada.